Médicos de diversas especialidades discutem sobre “Câncer de mama: várias histórias da mesma doença”

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Na noite do dia 27, foi realizada mais uma “Quinta do Saber”, promovida pelo Decós Hospital. O tema dessa edição foi “Câncer de mama: várias histórias da mesma doença”. O encontro reuniu médicos, estudantes de medicina e profissionais da área da saúde, no Va Bene, localizado no 3° andar do Decós Hospital, para debater sobre três casos específicos de câncer de mama.

O evento contou com a participação do oncologista Thiago Menezes, da Clínica Onco Hematos – Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia. “Ainda dentro do Outubro Rosa, nesta Quinta do Saber, preparamos uma discussão ampla sobre três casos de câncer de mama, com uma abordagem multidisciplinar, cada especialista colocou sua visão, dividindo conhecimento para que possamos fazer sempre o melhor por cada paciente”, explica o oncologista.

Também participaram com palestrantes, o radiologista Caio Werner, o mastologista Eduardo Fonseca, o cirurgião plástico Fernando Araújo e o geneticista Emerson Santana.

“Em relação ao câncer de mama trouxemos a abordagem sobre quando indicar o teste genético para um paciente que tem um diagnóstico suspeita de câncer de mama hereditário. É muito alta incidência casos assim separados. De cada 100 mulheres que tem câncer de mama e que fazem o teste genético, só 10% por cento vão ter o teste genético positivo”, explicou o geneticista Emerson Santana.

De acordo com o radiologista Caio Werner, foi pensando em fazer uma reunião diferente, das edições anteriores do encontro. “Apresentamos três casos relacionados ao câncer de mama, cada um com uma particularidade diferente, com a proposta de ouvir como as especialidades abordam cada caso. Três pacientes com evoluções diferentes da doença, para debatermos e ajudarmos cada paciente com uma visão global”.

A noite contou com a participação do mastologista Eduardo Fonseca. “Nestes três casos discutidos hoje aqui, de uma paciente jovem, uma paciente com caso avançado e uma paciente que tem limitação genética, enquanto mastologistas, falei sobre as indicações cirúrgicas, as terapias iniciais indicadas para cada caso”.

Já o cirurgião plástico Fernando Araújo relatou sobre a reconstrução mamária que atualmente é a mais utilizada no país. “Hoje aqui estamos trazendo o que há de prática mais comum de reconstrução mamária, para esses casos que foram apresentados. O que usamos mais na nossa prática diária, que reflete a realidade do Brasil. Utilizamos mais a reconstrução com próteses, mas quando tem uma retirada maior de tecidos, precisamos muitas vezes usar retalhos de pela da própria paciente para fazer a reconstrução”.

Ascom/Onco Hematos

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